Neste importante ensaio Cláudio Katz faz a crítica das concepções de Immanuel Wallerstein, sublinhando nomeadamente aspectos em que convergem e outros em que divergem e se distanciam do marxismo. Reflexão que é tanto mais relevante quanto se tenha em conta que esta linha de pensamento tem sido objecto de intenso debate na América Latina no decorrer da última década. Período em que o “socialismo do séc. XXI” e a sua subestimação da questão do poder («mudar o mundo sem tomar o poder») não deixará de ter contribuído para muitas das dificuldades e derrotas com que os processos progressistas naquele continente hoje se deparam