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A crise do sistema imperial

A teoria marxista renovada oferece a caracterização mais consistente do imperialismo do século XXI. Sublinha a preeminência de um dispositivo militar coercivo, liderado pelos EUA e articulado em torno da OTAN, para assegurar a dominação da periferia e fustigar as formações rivais não hegemônicas da Rússia e da China.
Estas potências incluem modalidades imperiais apenas embrionárias ou limitadas e desenvolvem ações primordialmente defensivas. A crise do sistema imperial é o dado central de um período marcado pela recorrente incapacidade norte-americana para recuperar sua decadente primazia.
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A tentativa de assassinato de Cristina

A tentativa de assaLeer texto completo [PDF]ensão deste acontecimento, face a todas as manobras para minimizar, banalizar ou despolitizar o ocorrido

A Rússia atual é uma potência imperialista?

A Rússia é frequentemente classificada como um imperialismo em reconstituição. Algumas abordagens utilizam este conceito para destacar o caráter incompleto e embrionário de sua emergência imperial (Testa, 2020). Mas outras usam o mesmo enunciado para enfatizar comportamentos expansivos desde tempos remotos. Estas visões postulam analogias com o declínio czarista, semelhanças com a URSS e a primazia da dinâmica colonial interna. Estas interpretações proporcionam intensos debatesLeer texto completo [PDF]

A Rússia é uma potência imperialista?

A caracterização da Rússia como um império não hegemônico em gestação contrasta com a imagem de uma potência já integrada ao imperialismo

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Duas confrontações na Ucrânia

A soberania real da Ucrânia só se dará com a saída dos gendarmes estrangeiros de ambos os lados
Nos primeiros dias da operação militar, o avanço do exército russo foi fulminante. Destruiu os alvos preestabelecidos e inutilizou a infraestrutura de um adversário infinitamente mais frágil. Não há ponto de comparação entre os dois lados, e se o resultado final dependesse do desenlace bélico, o triunfo da Rússia estaria assegurado.
Mas a confrontação acabou de começar e a grande questão é o propósito imediato de Moscou: busca ocupar o país? Tenta forçar a queda do governo? Pretende impor suas demandas a um presidente substituto? Com tanques cercando Kiev, a passagem do tempo joga contra a operação.
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Considerações a partir do livro clássico de Eduardo Galeano

As Veias Abertas da América Latina começa com uma frase que resume a essência da Teoria
da Dependência. “A divisão internacional do trabalho consiste em que alguns países se
especializam em ganhar e outros em perder. Nossa comarca no mundo, que hoje chamamos
de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os tempos remotos”
Esta breve oração oferece uma imagem concentrada e altamente ilustrativa da dinâmica da
dependência. Por essa razão, foi citada em inúmeras ocasiões para retratar o status histórico
de nossa região.s Veias Abertas da América Latina começa com uma frase que resume a essência da Teoria
da Dependência. “A divisão internacional do trabalho consiste em que alguns países se
especializam em ganhar e outros em perder. Nossa comarca no mundo, que hoje chamamos
de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os tempos remotos”
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A fracassada recuperação imperial dos Estados Unidos

A tentativa americana de recuperar o domínio mundial é a principal característica do imperialismo do século XXI. Washington pretende recuperar essa primazia diante das adversidades geradas pela globalização e pela multipolaridade. Enfrenta a ascensão de um grande rival e a insubordinação de seus antigos aliados.Leer texto completo [PDF]

Cuba inclina balança na América Latina

Os protestos na ilha ilustram um descontentamento que deriva do criminoso bloqueio dos EUA durante a pandemia. A direita está redobrando sua agressão de Miami e tentando reverter as adversidades políticas que enfrenta na região.Leer texto completo [PDF]

Novos argumentos para a Palestina

Vários membros ou descendentes da comunidade judaica assinaram um novo apelo de solidariedade com o povo palestino. Pedimos a multiplicação dos protestos contra os assassinatos na Cisjordânia, os bombardeios em Gaza e os ataques aos árabes em Israel (1).
Nesta declaração destacamos a incompatibilidade das raízes, tradições e valores da cultura judaica com os massacres perpetrados pelo exército israelense. Esses crimes destroem o fundamento humanístico de um legado milenar propenso à irmandade dos povos
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Tão distante do imperialismo como do Sul global.

O caráter imperialista dos Estados Unidos é um dado indiscutível da geopolítica
contemporânea. A extensão desse qualificativo à China suscita, por outro lado, debates
apaixonados.
Nossa abordagem ressalta a assimetria entre os dois adversários, o perfil agressivo de
Washington e a reação defensiva de Pequim. EnqLeer texto completo [PDF]uanto a primeira potência procura
restaurar seu domínio mundial em declínio, o gigante asiático tenta sustentar um
crescimento capitalista sem confrontações externas. Enfrenta também sérios limites
históricos, políticos e culturais para intervir com atos de força em escala global. Por estas
razões, não faz parte atualmente do clube dos impérios