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A Rússia atual é uma potência imperialista?

A Rússia é frequentemente classificada como um imperialismo em reconstituição. Algumas abordagens utilizam este conceito para destacar o caráter incompleto e embrionário de sua emergência imperial (Testa, 2020). Mas outras usam o mesmo enunciado para enfatizar comportamentos expansivos desde tempos remotos. Estas visões postulam analogias com o declínio czarista, semelhanças com a URSS e a primazia da dinâmica colonial interna. Estas interpretações proporcionam intensos debatesLeer texto completo [PDF]

A Rússia é uma potência imperialista?

A caracterização da Rússia como um império não hegemônico em gestação contrasta com a imagem de uma potência já integrada ao imperialismo

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Duas confrontações na Ucrânia

A soberania real da Ucrânia só se dará com a saída dos gendarmes estrangeiros de ambos os lados
Nos primeiros dias da operação militar, o avanço do exército russo foi fulminante. Destruiu os alvos preestabelecidos e inutilizou a infraestrutura de um adversário infinitamente mais frágil. Não há ponto de comparação entre os dois lados, e se o resultado final dependesse do desenlace bélico, o triunfo da Rússia estaria assegurado.
Mas a confrontação acabou de começar e a grande questão é o propósito imediato de Moscou: busca ocupar o país? Tenta forçar a queda do governo? Pretende impor suas demandas a um presidente substituto? Com tanques cercando Kiev, a passagem do tempo joga contra a operação.
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Considerações a partir do livro clássico de Eduardo Galeano

As Veias Abertas da América Latina começa com uma frase que resume a essência da Teoria
da Dependência. “A divisão internacional do trabalho consiste em que alguns países se
especializam em ganhar e outros em perder. Nossa comarca no mundo, que hoje chamamos
de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os tempos remotos”
Esta breve oração oferece uma imagem concentrada e altamente ilustrativa da dinâmica da
dependência. Por essa razão, foi citada em inúmeras ocasiões para retratar o status histórico
de nossa região.s Veias Abertas da América Latina começa com uma frase que resume a essência da Teoria
da Dependência. “A divisão internacional do trabalho consiste em que alguns países se
especializam em ganhar e outros em perder. Nossa comarca no mundo, que hoje chamamos
de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os tempos remotos”
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A fracassada recuperação imperial dos Estados Unidos

A tentativa americana de recuperar o domínio mundial é a principal característica do imperialismo do século XXI. Washington pretende recuperar essa primazia diante das adversidades geradas pela globalização e pela multipolaridade. Enfrenta a ascensão de um grande rival e a insubordinação de seus antigos aliados.Leer texto completo [PDF]

Cuba inclina balança na América Latina

Os protestos na ilha ilustram um descontentamento que deriva do criminoso bloqueio dos EUA durante a pandemia. A direita está redobrando sua agressão de Miami e tentando reverter as adversidades políticas que enfrenta na região.Leer texto completo [PDF]

Novos argumentos para a Palestina

Vários membros ou descendentes da comunidade judaica assinaram um novo apelo de solidariedade com o povo palestino. Pedimos a multiplicação dos protestos contra os assassinatos na Cisjordânia, os bombardeios em Gaza e os ataques aos árabes em Israel (1).
Nesta declaração destacamos a incompatibilidade das raízes, tradições e valores da cultura judaica com os massacres perpetrados pelo exército israelense. Esses crimes destroem o fundamento humanístico de um legado milenar propenso à irmandade dos povos
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Tão distante do imperialismo como do Sul global.

O caráter imperialista dos Estados Unidos é um dado indiscutível da geopolítica
contemporânea. A extensão desse qualificativo à China suscita, por outro lado, debates
apaixonados.
Nossa abordagem ressalta a assimetria entre os dois adversários, o perfil agressivo de
Washington e a reação defensiva de Pequim. EnqLeer texto completo [PDF]uanto a primeira potência procura
restaurar seu domínio mundial em declínio, o gigante asiático tenta sustentar um
crescimento capitalista sem confrontações externas. Enfrenta também sérios limites
históricos, políticos e culturais para intervir com atos de força em escala global. Por estas
razões, não faz parte atualmente do clube dos impérios

As novas encruzilhadas da América Latina

Em diferentes cantos do hemisfério verifica-se a mesma tendência para o reinício das revoltas que convulsionaram a América Latina no início do milénio. A esquerda precisa de diagnósticos e programas, mas nenhum documento escrito resolverá os enigmas da experiência militanteLeer texto completo [PDF]

A economia pós-pandémica em disputa na Argentina

A retoma argentina pode passar por dois modelos opostos. Um é marcado pela desigualdade, precarização do trabalho, primarização e atividades extrativas. Outro implica a revitalização dos rendimentos populares, a recuperação do emprego e a reindustrialização. Leer texto completo [PDF]